Boletim Informativo da
Associação Espírita de Estudos Evangélicos
Francisco de Paula Victor
 

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Perguntas que nos fazem

 Confira agora a entrevista realizada pela Revista Internacional de Espiritismo ao Dr. E irmão Raul Teixeira:

 Que avaliação o plano espiritual apresenta do ideal do progresso moral proposto pela doutrina espírita, diante das dificuldades humanas para a sua concretização?
O Mundo Superior costuma usar de muita paciência para conosco, considerando que o ideal do progresso moral não é criação do Espiritismo, pois que, desde Jesus e antes Dele, já existiam as propostas morais de alto nível, veiculadas pelos Mensageiros do Cristo tornados líderes espirituais de diversos povos, bem como pelo próprio Cristo, sem que tais propostas ecoassem no íntimo da alma humana devidamente, em virtude do baixo estado evolutivo em que se achava, e que, de certo modo, ainda se encontra.

Como poderemos aprimorar a qualidade do ensino espírita, para que o conhecimento produza os frutos que se espera?

Melhorando o nível de conhecimento dos instrutores, dos pregadores, dos professores, daqueles que, enfim, se apresentam ou são convidados para o labor de ensinar. Enquanto tivermos uma massa de companheiros pouco interessada nos fundamentos da Codificação Kardequiana, desconhecedora das reflexões dos livros clássicos do Espiritismo e com pouca disposição para os estudos, claro é que a qualidade do ensino espírita tenderá a decair sempre mais.

Ninguém poderá desejar viver uma proposta doutrinária que, por seu turno, ignora. Não se concebe alguém que se disponha a 'vestir a camisa' de uma doutrina sobre a qual jamais reflexionou.

Além dos textos psicografados, das mensagens psicofônicas e da inspiração na oratória, os espíritos trazem, particularmente, orientações para a tarefa da educação, especialmente em suas tarefas doutrinárias?

Sem sombra de dúvidas. Informam-nos os Benfeitores Espirituais que fora do esforço educativo, permanente e de boa qualidade, será muito difícil a transformação do gênero humano, uma vez que, consoante informa Allan Kardec, a educação é a arte de forjar o caráter.

Em termos de educação espírita, propriamente dita, nas atividades cotidianas de nossas instituições espíritas, como podemos avaliar a proposta do Espiritismo e a realidade vivida atualmente?

Sendo as pessoas espíritas os homens e mulheres comuns do mundo, vivenciando os mesmos embates e as mesmas necessidades dos demais; estando grande massa de freqüentadores das Instituições Espíritas em busca de melhorias da saúde, da família ou mesmo da vida material, pouco interesse estará voltado para a vivência prática de uma educação calcada nos generosos ensinamentos espíritas. Costuma-se utilizar jargões, tais como: "a natureza não dá saltos", "sou espírita mas não sou de ferro", "sou espírita sem fanatismo", para encobrir fraquezas do caráter, má vontade e espírito teimoso ou impertinente. Daí encontrarmos tantos embates em nossas Instituições, tantas competições, completamente fora de propósito, criando zonas de indisposições de nenhuma forma acordes com o espírito do Espiritismo, o que nos demonstra que a educação espírita ainda não é uma realidade generalizada.

 

 

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