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Boletim
Informativo da
Associação Espírita de Estudos Evangélicos Francisco de Paula Victor |
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Perguntas que nos fazem... |
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Fonte: Revista Internacional de Espiritismo julho/2008. RIE – Com as dificuldades que vivemos no mundo atual, com drogas, prostituição e violência de toda sorte o senhor acredita que o mundo está progredindo? Divaldo Pereira Franco – Vivemos um momento histórico dos mais expressivos da humanidade. A ciência e a tecnologia alçaram o ser humano às culminâncias do progresso material, nada obstante, a evolução moral não obedeceu ao mesmo parâmetro. Permanecem as injustiças sociais, os separativismos, a miséria de todo porte, as lutas bélicas, a agressividade, demonstrando que a evolução foi horizontal, no sentido do intelecto, sem a correspondente vertical para o amor, para a imortalidade e para Deus. Nada obstante, o mundo vem progredindo porque, por outro lado, nunca houve como hoje tanto devotamento nas criaturas em favor do seu próximo, da Natureza, do cumprimento dos deveres, da solidariedade… Há mais amor entre os seres humanos do que se pode perceber ou imaginar. Multiplicam-se as organizações de serviços sociais, de iluminação de consciências, enquanto, por outro lado, cientistas e tecnólogos afadigam-se no trabalho em favor da saúde, do bem-estar, da erradicação de terríveis males que sempre afligiram a sociedade, como a fome, os vícios e a promiscuidade. RIE – O que é essa fase de grande transição, segundo o Espírito Joanna de Ângelis? Divaldo – Segundo a benfeitora espiritual estamos vivendo o período em que o nosso planeta se transfere de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração, conforme nos ensina o Espiritismo. Neste período estão reencarnando Espíritos que se encontram retidos em regiões de muito sofrimento, a fim de terem a oportunidade de escolher continuar no comportamento que os assinala ou avançar no rumo da plenitude. Na primeira hipótese, os perversos e inimigos da sociedade, após a desencarnação, já não volverão à Terra, indo transitoriamente a mundos inferiores, onde resgatariam os males praticados e se renovariam pela ação do bem. Ao mesmo tempo, uma geração nova (A Gênese, capítulo XVIII, Itens 27 a 38 – 36ª Edição da FEB.) surgirá na Terra, provinda de outra dimensão, a fim de contribuir pelo progresso da humanidade, assim apressando o momento da grande transição. RIE – Que regras podemos adotar para colaborar na melhoria do mundo que vivemos? Divaldo – Nunca houve tanta necessidade de amor, de fraternidade, de compreensão, de bondade e compaixão como nestes dias. A dor campeia em toda parte, e ninguém existe que se encontre sem o desafio da transformação moral para melhor, talvez sob o estigma de muitas aflições. Construir o bem em toda parte, cooperando em favor da harmonia geral, evitando as dissensões e as lutas infelizes, ajudando em silêncio e divulgando os postulados do Espiritismo pelo exemplo e por todos os meios lícitos e nobres possíveis, constituem valiosos meios de contribuir em favor do mundo melhor de amanhã. RIE – Há um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional para obstar a utilização das mensagens psicografadas nos tribunais. Qual é a sua opinião? Divaldo - Embora eu desconheça o projeto referido, acredito que a missão do Espiritismo não é a de defender pessoas acusadas desta ou daquela ocorrência infeliz. Vulgarizando-se a prática, teremos um desvio total dos objetivos da Justiça, que passaria para ser analisada através de fenômenos mediúnicos, nem sempre autênticos, com graves danos para a sociedade. Quando o venerando apóstolo da mediunidade, Chico Xavier, psicografou duas mensagens narrando o que aconteceu realmente com os desencarnados, o objetivo que os Mentores mantiveram foi o de comprovar a autenticidade daqueles que as assinavam. Eram, no entanto, tão verdadeiras que, ao serem levadas ao Tribunal, foram consideradas provas da inocência dos réus. Tal ocorrência, no entanto, foi especial e única, não devendo tornar-se corriqueira… |
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